Colégio

Colégio Harmonia promove 3º Encontro da série de palestras com especialista em Direito Digital

Nesta quarta (13), o Colégio Harmonia realizou o 3º encontro da série de palestras com a Dra. Alessandra Borelli, especialista em direito digital, abordando temas de extrema relevância para os alunos do 8° ano do Fundamental Anos Finais ao 3° ano do Ensino Médio. Focados na prevenção ao bullying e ao cyberbullying, esses encontros integram o projeto ColetivaMENTE, que visa capacitar e orientar estudantes, professores e colaboradores na criação de mecanismos eficazes de conduta para prevenir e mediar conflitos.

O diretor do Colégio, Edilson Bertucci, enfatizou a importância da iniciativa: “Esses encontros reforçam o compromisso do Colégio Harmonia com a formação integral de seus alunos, preparando-os não apenas para o mercado de trabalho, mas também para a vida em sociedade”.

Nesta edição, a Dra. Alessandra destacou o tema “Consciência e Responsabilidade” e as consequências das atitudes de hoje na vida profissional e pessoal de amanhã. Utilizando exemplos reais, ela mostrou como comportamentos inadequados podem prejudicar a imagem e o legado de uma pessoa, ressaltando a necessidade de escolhas conscientes e responsáveis dentro e fora do ambiente escolar.

“Não dá mais para um jovem, com seus 13, 15 anos, dizer: ‘Ah, eu não sabia que se eu fizesse uma figurinha dessa pessoa e colocasse no grupo poderia fazer mal a ela’, ou ‘Ah, eu não sabia que inventar uma mentira sobre ela na internet poderia caracterizar algo que ofendesse a dignidade dela’. Vocês já são adolescentes e têm noção do que o outro pode sentir. Brincadeira é quando todo mundo se diverte”, afirmou Alessandra, alertando para a seriedade das ações online.

A especialista também ressaltou que, em muitos casos, mesmo que um indivíduo não esteja diretamente envolvido em uma ação negativa, ao compartilhar ou curtir tal conteúdo, ele se compromete e pode ser responsabilizado. Ela lembrou que adolescentes também podem responder por crimes, conhecidos como atos infracionais, que podem resultar em prestação de serviços comunitários, advertências, obrigação de reparar danos e, dependendo da gravidade, em penas restritivas de direito e de liberdade. “As redes sociais não foram feitas para ofender, desrespeitar, apelidar, enviar imagens e mensagens odiosas, nem compartilhar conteúdo impróprio. Caso contrário, melhor devolver o smartphone para os pais”, concluiu.

Durante a palestra, Alessandra listou algumas situações online que podem levar a processos judiciais, como inventar histórias criminosas, ridicularizar alguém postando fotos, criar perfis falsos para discussões, revelar segredos de outra pessoa e proferir insultos. Ela destacou a diferença entre liberdade de expressão, garantida pela Constituição Federal, e discurso de ódio, que promove discriminação e violência contra grupos ou indivíduos.

Para encerrar o bate-papo, Alessandra compartilhou quatro dicas essenciais com os adolescentes: “Não esqueça: liberdade de expressão não é um direito absoluto; cuidado com os posts que podem ser replicados muitas vezes; senhas são pessoais e intransferíveis; e pense antes de postar: não faça no mundo virtual o que você não faria no mundo real!”

Citando Steve Jobs, ela finalizou: “Decidir o que não fazer é tão importante quanto decidir o que fazer.”

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